
Essa leitura da natureza humana, que desconhece as determinações históricas, culturais e sociais, promove a série interminável de motivos para o sentimento de culpa das mães. Ultimamente tenho achado interessante um discurso ambíguo através do qual se afirma a construção social do amor materno, ao mesmo tempo que veicula os argumentos da etnopediatria que trata a mãe humana em sua dimensão apenas de fêmea de uma determina espécie animal.
Voltando ao texto...ele é longo, e vou resenhando aqui enquanto o leio com calma.
Estrutura do Texto:
O amor materno...um amor imperativo
- Uma aparente evidência: a ligação (bonding)
- Crítica à noção de ligação (bonding) no ser humano moderno
- A "preocupação materna" e seu desencadeamento
- Crítica à importância da "preocupação materna"
- Nascidos sem mães
- O attachement*(apego)
- Natural ou ideologia
- A relatividade histórica do discurso sobre o amor materno
- O amor imperativo
- E o amor paternal?
- Conclusão
Esclarecimentos:
- A palavra "attachement" está grafada conforme a língua francesa.
- Um dos sentidos da palavra "imperativo" é "aquilo que se impõe sem discussão possível; obrigatório".
Sobre o autor: https://applicationspub.unil.ch/interpub/noauth/php/Un/UnPers.php?PerNum=3852&LanCode=37&menu=coord
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