domingo, 24 de fevereiro de 2008

O amor materno...um amor imperativo

Esse é o título do texto de Blaise Pierrehumber (original em francês: L´Amour Maternel...un amour impératif) que comecei a ler hoje. É um tema que me fascina muito porque tenho lido e ouvido mães que externam certo desconforto em relação à concepção do senso comum de que o amor de mãe é inato e, sobretudo, às normas e regras que determinam como uma mãe amorosa deve agir com seus filhos.


Essa leitura da natureza humana, que desconhece as determinações históricas, culturais e sociais, promove a série interminável de motivos para o sentimento de culpa das mães. Ultimamente tenho achado interessante um discurso ambíguo através do qual se afirma a construção social do amor materno, ao mesmo tempo que veicula os argumentos da etnopediatria que trata a mãe humana em sua dimensão apenas de fêmea de uma determina espécie animal.


Voltando ao texto...ele é longo, e vou resenhando aqui enquanto o leio com calma.
Estrutura do Texto:
O amor materno...um amor imperativo
  • Uma aparente evidência: a ligação (bonding)
  • Crítica à noção de ligação (bonding) no ser humano moderno
  • A "preocupação materna" e seu desencadeamento
  • Crítica à importância da "preocupação materna"
  • Nascidos sem mães
  • O attachement*(apego)
  • Natural ou ideologia
  • A relatividade histórica do discurso sobre o amor materno
  • O amor imperativo
  • E o amor paternal?
  • Conclusão

Esclarecimentos:

  1. A palavra "attachement" está grafada conforme a língua francesa.
  2. Um dos sentidos da palavra "imperativo" é "aquilo que se impõe sem discussão possível; obrigatório".

Sobre o autor: https://applicationspub.unil.ch/interpub/noauth/php/Un/UnPers.php?PerNum=3852&LanCode=37&menu=coord

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